Finalmente, depois de algumas estações, a
formiga cria asas, tornando-se tanajura para se perder neste mundo vasto, onde
escreverá uma nova história, assim que acasalar. Tudo o que passara até aqui,
constituíra fases que, encerradas, cederão lugar para a que virá.
Segue a tanajura o trajeto natural de sua
espécie. As asas recebidas duram apenas o suficiente para chegar até o seu
destino, que bem pode ser cair nas terras de seu pretendido ou nas garras
de algum predador. Tudo isso é possível nesta nova aventura, já que, na cadeia
alimentar, não passa de petisco para os seres que estão no topo.
Por tudo que já fora traçado, retroceder é
um ato descartado, pois seguir o estipulado faz parte de sua natureza. Vai
seguir o destino já traçado, fazendo o que lhe é conhecido e aconteça o que
acontecer, assumirá os riscos e as consequências desse ato.
Criado
em:
03/11/2013 Autor: Flavyann Di Flaff
Comentários
Postar um comentário