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FOGO-FÁTUO

  Ao passar pelo objeto, Foi atraído, Sentiu tesão, Apaixonou-se, Acendeu-se a chama! Tempo estável, Permanência. Tempestade, Fim! Novo objeto, Fênix, Fogo renascido.   Criado em : 19/6/2025 Autor : Flavyann Di Flaff
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IN$$

  Isso aqui é Brasil... Dinheiro quando some... Quem paga é o povo... que luta todo dia para ter o que consome.   No balcão do INSS, rola mais que atendimento, Rola papel, rola esquema, rola sofrimento. Cai o suor de quem rala a vida inteira, Enquanto ladrão de gravata enche a carteira.   Falsifica laudo, empilha processo, Advogado vendido, parceiro no progresso. Cai benefício fantasma, conta recheada, E a dona Maria sem perna? Tá desamparada!   E o velho trabalhador só queria descansar, Pagou a vida toda, agora é só esperar. Mas quem tá no esquema não fica na fila, Assina um papel, já enche a mochila.   Grana suja na instituição estatal, Corrupção no céu de concreto e papel. O povo paga caro, e quem lucra não é réu, Brasil é uma novela, vida num eterno carrossel.   Lembra de Jorgina, rainha da trapaça? Montou um jogo, sumiu com a nossa taça. Fraude no juízo, sentença nos bolsos, E quem tá no sufoco é que paga os destroços.   Repete-se o roteiro, o cri...

LAMBE-LAMBES

  Na calada da noite alguém estampa nas paredes nos muros e nos postes de uma rua ou de uma esquina de uma cidade qualquer seu grito de dor de socorro de indignação e de resistência. Palavras silenciadas guardadas ao longo do tempo a sete chaves agora expostas sob o manto de pseudônimos – escuridão protetora – em um exibicionismo efêmero de alguém que tem a esperança de que os outros desnudem suas próprias realidades a partir de seus lambe-lambes poéticos.   Criado em : 8/6/2025 Autor : Flavyann Di Flaff

MEDIOCRIDADE

Quando a ignorância é um plano de Estado, disfarçado em política de governo, os representantes, democraticamente escolhidos, fragilizam a estrutura educacional. A massa, afundada na ignorância institucionalizada, permanece alheia à realidade que a cerca, alienando-se ao primeiro, que, retoricamente, apresenta-se como salvador da pátria. E como o mundo é dual, a existência de um só lado é incoerente a essa lógica, então, travestido de oposto, capa que bem serve para qualquer um dos lados, a depender da conveniência, surge o adversário. Então, em busca de um pertencimento suicida, levado pela lógica insana de que se deve escolher uma posição, mesmo que ambas representem o mal absoluto, a massa se submete aos caprichos do benfeitor escolhido, demonizando, de forma recíproca, o “anti-herói”, aquele, que, na estratégia institucional montada, servirá de escada para o outro chegar ao poder. E, assim, marcados e também ferrados literalmente, segue o “povo marcado, povo feliz”! Criado em : ...

LOOP FARAÔNICO

  De um sonho decifrado ao pesadelo parafraseado. A capa que veste como uma luva se chama representatividade, e a muitos engana, porque a vista turva. Ao se tornar conveniente, perde toda humanidade. Os sete anos de fartura e os de miséria, antes, providência pedagógica, hoje mensagem ideológica, tornando o que era sério em pilhéria. A fartura e a miséria se prolongam, como em uma eterna praga sem nunca ter uma solução na boca de representantes que valem nada. O Divino dá a solução, e esses homens nada fazem, deixando o povo perecer num infinito sofrer, pois, basta representar, para fortunas obterem. E, assim, de dois em dois anos, os sete se repetem, como num loop infinito de fartura de enganos.   Criado em : 1/6/2025 Autor : Flavyann Di Flaff

A MOROSIDADE

Amoroso é aquele sujeito que ama lentamente, sem pressa nenhuma, como se demorasse na degustação do que lhe é bom.   Flavyann Di Flaff        17/5/2025  

REGRESSÃO

Antes, os amuletos, ideia de coisas boas, a essência, o Theos . Os exemplos humanos como um Ethos a ser seguido para alcançar o equilíbrio moral. Hoje, desconfigurado o ser humano, troca-se o real pelo engano. O fedelho simbólico se torna espelho emocional, ao expor necessidades afetivas internas. Sob o manto da terapia, esconde-se da realidade, o indivíduo incapaz de socializar. É a regressão do ser humano à animalidade primordial!   Criado em : 16/5/2025 Autor : Flavyann Di Flaff